9.2.10

Sinto que não escrevo, vazo. Sinto a vazão das coisas, sinto a liberdade batendo à porta ao mesmo instante em que a saudade me tomba.
Já não sou aquele mesmo rio, já não chamo aquele mesmo nome e já não ouço aquele mesmo som. Sinto a profundidade dos fatos me levando de bar em bar, de mesa em mesa, de chão a chão.

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"Se apenas houvesse uma única verdade, não poderiam pintar-se cem telas sobre o mesmo tema".

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