13.1.09

Ainda...

Inda lembro de ver meus olhos dentro dos teus
Inda sinto a brisa, o abraço, a vila
Sinto a falta do balanço, do violão
Do samba, do choro-canção
Ainda vejo teu sorriso
Tua fraqueza, tua incerteza, teu fascínio
Ainda sinto meu menino, ainda espero
Ainda és e há de ser por muito tempo
Minha razão, minha poesia, minha magia
Ainda hei de ser palco
Hei de ser samba
Hei de ser canção
Ainda somos eternos
E se é eterno, ainda seremos então
Nem que seja em rima, em melodia à beira-mar
Nem que seja em bossa-nova
Ou em forma de prosa
Ainda em brasa, ainda arde
Ainda em arte, ainda em esperar.

5 comentários:

  1. Anônimo8:51 PM

    Lindo!!!
    As vezes, eu tb ainda me pego nesses "ainda".

    Bjo
    Cintia

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  2. Anônimo12:53 PM

    AINDA veremos outra vez teus versos no Poetas...estamos com saudade, vc anda sumida...
    Beijo do amigo Jaime

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  3. Anônimo3:28 PM

    no entendi nada de nada, pero que lindo lo q escribiste mi cielo

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  4. gosto muito de seus versos.

    bj

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  5. Anônimo10:37 PM

    Será que vale a pena?
    Pra mim era tudo muito fácil, muito sem emoção. Eu ainda, que me achava seguro de tudo e de todos, nessa maníaca mania de achar que nunca acontecerá comigo, ainda que em plena selva de pedra. Molecagem.
    Meus amigos me rodeiam, meus pais imploram pelo meu calor, as mulheres, ah, as mulheres. É tão fácil apagar alguém como se apaga um cigarro.
    Isto tudo até você aparecer. Não acredita em o segredo? Pois eu sim, foi ele que trouxe você pra perto de mim.
    Porém fica a dúvida. Será que vale a pena? Quantas vezes durante o dia me pego olhando suas fotos, no tão criticado meio de comunicação de massa, que agora me traz alegria.
    Alegria não, alivia minha dor, a dor do meu trabalho, do meu suor, que se vai mesmo sabendo que status, poder e condição social não acalentam nada em minha alma que sempre vive buscando.
    Mas a vida ganhou cor, o beijo agora tem sabor. Quem diria, eu escutando palavras meigas, soltas, no meu ouvido, quem diria que um dia iria escutar um gemido seu, ver o brilho no olhar do seu rosto tímido tão de perto?
    Medo? Todos, sem exceção. Agonia. Eu não sei mais, nada mais, à não ser que quero você do meu lado. As brigas? Elas existirão pra sempre, elas fazem parte de nós, do nosso desejo, do nosso medo de rejeição que um tem pelo outro e vice-versa.
    Versa, prosa, quem diria eu, o menino desleixado, fazendo até rima, pra te ter ao meu lado. Diga não, mas fale alguma coisa, tira do meu peito toda essa paixão, arranca com seu jeito de menina, corpo de mulher.
    Será que vale a pena?

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"Se apenas houvesse uma única verdade, não poderiam pintar-se cem telas sobre o mesmo tema".

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