15.9.08

Carretel de Palavras
Frio. Vil, sinto medo do vazio, um fio que separa a famosa linha tênue que me ampara tamanha a certeza da pequena distância. Estância climática, feito você em mim, no fim, dentro do meio do vazio frio, um passo antes de cruzar a tal linha. Tinha, já não se possui esperança alguma de história nenhuma. Uma vez que fomos algo tão longe de ser algo assim de fato descritivo e palpável. Afável sim, sem dúvida ferina que estraçalha qualquer sensação de razão, que perturba o sono de quem deveria dormir. Fingir, fingir virou resposta prum sorriso aqui, um suspiro lá. Dá pra viver assim lentamente esperando o sentido frio de um vazio latente, presente de uma forma contraditória de qualquer oratória em forma de oração. Vazão de princípios líquidos, batidos em liquidificador, os sólidos já não me importam devido a sua falta de adaptação ao corpo. Torno a necessitar que alguém, alguém me salve e corte ao meio o maldito fio. Adio o momento de dizer-te adeus. Deus! Alguém me salve da fé que me traz a falsa esperança. Criança que pode de forma sorrateira cortar o maldito fio. Fio, a tal da famosa linha tênue que separa o meu do teu ponto de vista. Invista criança! Lembrança que tenho de uma forma fatal de sentidos feridos por um feitiço junino. Menino, peça a alguém, alguém corte a maldita linha tênue que separa a distância, a estância climática e emblemática que envolve teu corpo no meu. Eu no teu eu. Teu. Meu

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"Se apenas houvesse uma única verdade, não poderiam pintar-se cem telas sobre o mesmo tema".

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