8.1.08

Conhecer os mascarados só me faz cultivar e redescobrir meu rosto!
Liberdade pra cair e assumir, liberdade pra fugir e estranhar, liberdade de investigar cada canto de um canto recolhido.
Medo não me invade a alma, medo seduz e instiga!
Medo não me invade a calma, medo apenas me afasta de quem não seduz!
Seduzir! Seduzir o verbo, a letra o escuro e a esfinge. Esfinge que ainda sonha em decifrar-me ou devorar-me.
Devorar-me? Falta-te tempo, lábia e capacidade. Mãos vazias de sentido em busca de um sentido qualquer pra se dizer que há.
Teus sentidos frágeis correm lentamente em busca de um nada vazio e assustadoramente fútil. Meu nada é cheio de rostos, casos, desejos, letras e rima.
Meu escuro é um guardião de luz e cheiros, temperos á base de terra cultivados nas areias da brasilidade.
Teu samba é frágil. Me assusta a falta de chico, tom, vinícius, noel, cartola.
Me assusta a batida da noite moderna, paga e incapaz.
Tua fuga apenas me salva de um mundo comum.

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"Se apenas houvesse uma única verdade, não poderiam pintar-se cem telas sobre o mesmo tema".

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