28.5.06

Com a cartola de lado


Com a cartola de lado
Passou nem deixou recado
Foi embora pelo meio fio
Demente, de nariz empinado sorriu

Com a cartola de lado
Chamei, fez sinal de ocupado
Fez tipo, caras e bocas
Entrou no asilo das locas

Com o terno surrado
Chamei, se sentou ao meu lado
Um gole a mais no meu copo
Bebeu até perder o foco

Com o terno surrado
Ligou, pediu dinheiro emprestado
Malandro esqueceu a promessa
Voltou pra ela com pressa

Um comentário:

  1. Você acaba de virar parceira minha e do Iuri. Colocamos melodia nesta poesia. Um grande beijo, parceira!!!

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"Se apenas houvesse uma única verdade, não poderiam pintar-se cem telas sobre o mesmo tema".

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