29.6.03

Sem cores

De repente um vazio me preencheu
E as cores se intensificaram
Quase que do nada
As ondas quebraram
E mesmo sem vento
O vento zunia
E mesmo sem som eu ouvia
O zunido de um vento que não zunia
Já que o mesmo sequer existia
Zunia sem zunir
Ouvia sem ouvir
Queria ver pelo menos
Mas o vento não se vê
E as ondas não se viam
Já que o vento não ventava
E as ondas só existiam
Dentro de uma mente
Um tanto quanto louca
Perturbada
Alucinada...
Sorria por sorrir
E mesmo querendo dormir
Sonhava acordada
Delirava e mesmo sem te ver
Te via
Em todos os lugares
E como flashes de luz
Você sorria
A musica controlava minha mente
E como nos sonhos
Eu flutuava
Mas tudo foi momento
O mar não existia
Portanto as ondas não passavam de delírio
O som e o vento eram ilusões
E você....
Não passou de uma visão constante
Você...justo você...
Por momentos tão meu, tão vivo
E por outros tão longe, invisível
E as cores intensas
Viraram preto e branco
Perdi você...
Perdi de dentro de mim
Minha ilusão acabou e eu fiquei sem nada
Sem você...
Sem cores...

Um comentário:

  1. Anônimo4:08 PM

    Alô, Alô Espanha!!!!
    Tudo bem por aí?
    Hoje foi o dia d'eu visitar blogs, rever amigos...não poderia faltar uma visitinha por aqui...Só fiquei um pouco triste quando descobri pra quem você torce...pena...você ficaria tão bonita toda de branco rsrsrs.
    Até domingo cê tem a chance de mudar de ideia!!!!!!!

    Jaime Marques

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"Se apenas houvesse uma única verdade, não poderiam pintar-se cem telas sobre o mesmo tema".

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